domingo, 13 de setembro de 2009

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Da palavra e do silêncio. Cheio de onda, Rubem Alves conta de uma mulher que, tendo perdido um seio, chorava abraçada ao marido, “sentindo-se mutilada na sua feminilidade e beleza”. Será que o marido ainda a amaria assim? Mas o marido abraça a mulher e, tendo-a colada a si, peito no peito, diz: “De agora em diante, ao abraçar você, o meu peito estará mais perto do seu coração”. [Pausa dramática]. É, às vezes a melhor palavra é o silêncio.

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