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Da amorosa felicidade [ou Do Bicho de Sete Cabeças]. O amor romântico pode parecer e aparecer, às vezes, como um Bicho de Sete Cabeças. A que fica no centro e que comanda as demais poderia ter, na alegoria, o nome de Felicidade; e teria um excelente nome. Ora, quem não sabe?, aquele que procura pelo amor, procura mesmo é pela Felicidade? A Felicidade é o fim a que tudo se dirige, todas as nossas ações. Santo Agostinho, em A Trindade, por exemplo, faz a seguinte colocação: “Por certo, existe entre os seres vivos dotados de razão tanta harmonia que, ainda estando oculto a um o que o outro quer, há, no entanto, alguns desejos comuns a todos. Havendo um só desejo de alcançar e conservar a felicidade por parte de todos, é de se admirar a variedade de desejos acerca da mesma felicidade. Será falso aquele princípio do qual não duvidou o famoso acadêmico Cícero, o qual, no seu diálogo ‘Hortênsio’, ao querer partir de uma certeza, da qual ninguém duvidasse, coloca como exórdio de seu discurso: ‘Todos certamente querem ser felizes’? Longe de nós afirmar que isso seja falso.” Poetas, filósofos, teólogos, et cetera, todos estão, de algum modo, se esforçando para alcançar essa Felicidade – e, se isso parece muito evidente, é porque, realmente, é. O tema da eudaimonía, ou da “vida feliz”, pode ser examinado sob muitos aspectos, uma vez que, para ele, tal como é o círculo para o seu centro, tudo concorre.
A tradição filosófica grega (socrático-aristotélica), como sabemos, reconhece a sabedoria pela felicidade – não por todo tipo de felicidade, pois que, se o sábio é feliz, não o é de qualquer modo, ou a qualquer preço. Para os gregos, a sabedoria é uma felicidade, e a felicidade é o fim último da filosofia – ou o porquê do filosofar –, e a verdade é o caminho que deve ser trilhado por aqueles que querem chegar a elas. O que isso quer dizer? Quer dizer que se o filósofo tiver que optar entre a verdade e uma felicidade que não seja a felicidade, ele optará sempre pela verdade, por mais que essa lhe seja dolorosa. Assim sendo, é melhor a dor da verdade do que a alegria de uma falsa felicidade. A felicidade platônica é sempre ideal, absoluta e, para tanto, repousa na Verdade, com quem se confunde.
Para Aristóteles, os bens materiais são “vagos” (no sentido de imperfeitos para o alcance da perfeita felicidade) e “podem ser até prejudiciais”, pois, com efeito, “algumas pessoas no passado foram levadas à perdição por sua riqueza”. Se a riqueza pode trazer a infelicidade, a pobreza também. A verdadeira felicidade precisa ser escolhida e acolhida como fim em si mesma. Nas palavras do Estagirita: “Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais, embora as escolhamos por si mesmas (escolhê-las-íamos ainda que nada resultasse delas), escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que através delas seremos felizes. Ao contrário, ninguém escolhe a felicidade por causa das várias formas de excelência, nem, de outro modo geral, por qualquer coisa além dela mesma”. Noutra parte, Aristóteles afirma que “ninguém deseja o que não considera bom”. No final de tudo, todos, por meio de tudo o que fazem, têm um desejo comum: serem felizes. A felicidade é, pois, o fim último de todas as ações.
Elevando a felicidade ao nível do sentimento oceânico, Agostinho, entende que ela só pode existir no encontro do indivíduo temporal com o Divino, o eterno atemporal. A felicidade real é uma esperança depositada para a eternidade. Daí, nas Confissões, o Bispo de Hipona dizer: “Criaste-nos para Ti, e o nosso coração estará inquieto enquanto não repousar em Ti”. Que é estar inquieto (inquietum) senão estar intranqüilo, apreensivo? Os prazeres sensíveis, em virtude de sua fluidez, não podem, portanto, realizar aquilo que pretende ser, ou pretende-se, eterno, guardado na eternidade. “Todo prazer quer eternidade”, dizia Nietzsche, por boca de seu Zaratustra, “quer eternidade profunda, oh, tão profunda!” No Diálogo sobre a vida feliz, Agostinho diz que “ninguém pode ser feliz se não tiver o que quer, mas também não pode ser feliz quem tem tudo o que quer”, pois, continua ele, “quem quer coisas más, ainda que as tenha é infeliz”. Como se vê, o tema da felicidade escapa ao despretensioso exame, que é o que tenho pretendido fazer, até aqui, em relação ao amor romântico. Por hora, vale o que foi dito por Pascal: “Todos os homens procuram ser felizes; isso não tem exceção... É esse o motivo de todas as ações de todos os homens, inclusive dos que vão se enforcar...” Lembra-se do Werther? Um tiro na cabeça parece ser, pra ele, a única porta contra a infelicidade de ter tão somente a impotência não poder ter o amor da doce e meiga Charlotte. O início da felicidade estava, para Werther, no fim do sofrimento. Espero, nisso tudo, ter justificado a posição a que elevei a felicidade em relação ao amor, Bicho de Sete Cabeças, Bicho Papão.
Outra cabeça, a mais comum a todos os indivíduos, chama-se Desejo. “Não quero faca nem queijo, quero é a fome”, diz a Adélia. E diz bem. De nada adianta a faca e o queijo se não houver a fome. O desejo é onde tudo começa. E o desejo tem, de modo explícito, uma única fonte: o corpo com todos os seus sentidos – em especial o da visão. Ver é desejar. E os desejos podem ser medidos segundo os padrões das convenções, das éticas, das religiões: “São os olhos a lâmpada do corpo”. Os desejos também podem, às vezes, ser medidos pela leveza da poesia que não exige o rigor científico. Em A insustentável leveza do ser, Milan Kundera diz que “o amor começa por uma metáfora. Ou melhor: o amor começa no memento em que uma mulher se inscreve com uma palavra em nossa memória poética”. É assim que, agora nas palavras de Novalis, “cada objeto amado é o centro de um paraíso”. O desejo é o que lança o desejante ao seu objeto - que é, para ele, caso realizado, um paraíso. Mas...
Acontece que, movido pelo desejo, o indivíduo lança-se, como que ascendendo por uma escada, à segunda cabeça do nosso monstro alegórico: a Esperança. E o que é a esperança? E o desejo não realizado e, todavia, num futuro qualquer, crido como possível. Werther desejava Charlotte com todas as suas forças. Um dia, numa leve e breve contradança, toca-lhe os braços, as mãos, sente seu corpo, fita-lhe os olhos. “Desde esse momento”, diz ele em uma das suas cartas, “Sol, Lua, estrelas podem seguir tranqüilamente a sua órbita, que para mim já não há mais dia nem noite, e o mundo inteiro dissipou-se à minha volta”. Esse êxtase romântico, quase místico, banha-se na substância do Absoluto, dissolve-se nele, espera-o... parusia da esperança, Romantismo. O desejo, porém, existe apenas enquanto desejo não realizado, logo, esperança. No amor romântico, ele se consuma no ato sexual. O ato sexual é a degola do desejo. Werther, todavia, não pode desejar Charlotte porque, segundo os seus valores, não pode possuí-la, pois ela é casada com Albert, amigo seu. Eis o dilema: se o desejo antecede a esperança, prefaciando-a, só pode existir em função dela; ela, realizando-se, destrói-lhe. O contrário, disso, equivale à tolice do sonho vão, ou à embriaguez dos sentidos. E assim chegamos à fronteira que separa o desejo e a esperança da felicidade, é o fim a que se destinam: o Desencanto. Todo desencanto é um lampejo da razão, da razoabilidade.
Da amorosa felicidade [ou Do Bicho de Sete Cabeças]. O amor romântico pode parecer e aparecer, às vezes, como um Bicho de Sete Cabeças. A que fica no centro e que comanda as demais poderia ter, na alegoria, o nome de Felicidade; e teria um excelente nome. Ora, quem não sabe?, aquele que procura pelo amor, procura mesmo é pela Felicidade? A Felicidade é o fim a que tudo se dirige, todas as nossas ações. Santo Agostinho, em A Trindade, por exemplo, faz a seguinte colocação: “Por certo, existe entre os seres vivos dotados de razão tanta harmonia que, ainda estando oculto a um o que o outro quer, há, no entanto, alguns desejos comuns a todos. Havendo um só desejo de alcançar e conservar a felicidade por parte de todos, é de se admirar a variedade de desejos acerca da mesma felicidade. Será falso aquele princípio do qual não duvidou o famoso acadêmico Cícero, o qual, no seu diálogo ‘Hortênsio’, ao querer partir de uma certeza, da qual ninguém duvidasse, coloca como exórdio de seu discurso: ‘Todos certamente querem ser felizes’? Longe de nós afirmar que isso seja falso.” Poetas, filósofos, teólogos, et cetera, todos estão, de algum modo, se esforçando para alcançar essa Felicidade – e, se isso parece muito evidente, é porque, realmente, é. O tema da eudaimonía, ou da “vida feliz”, pode ser examinado sob muitos aspectos, uma vez que, para ele, tal como é o círculo para o seu centro, tudo concorre.
A tradição filosófica grega (socrático-aristotélica), como sabemos, reconhece a sabedoria pela felicidade – não por todo tipo de felicidade, pois que, se o sábio é feliz, não o é de qualquer modo, ou a qualquer preço. Para os gregos, a sabedoria é uma felicidade, e a felicidade é o fim último da filosofia – ou o porquê do filosofar –, e a verdade é o caminho que deve ser trilhado por aqueles que querem chegar a elas. O que isso quer dizer? Quer dizer que se o filósofo tiver que optar entre a verdade e uma felicidade que não seja a felicidade, ele optará sempre pela verdade, por mais que essa lhe seja dolorosa. Assim sendo, é melhor a dor da verdade do que a alegria de uma falsa felicidade. A felicidade platônica é sempre ideal, absoluta e, para tanto, repousa na Verdade, com quem se confunde.
Para Aristóteles, os bens materiais são “vagos” (no sentido de imperfeitos para o alcance da perfeita felicidade) e “podem ser até prejudiciais”, pois, com efeito, “algumas pessoas no passado foram levadas à perdição por sua riqueza”. Se a riqueza pode trazer a infelicidade, a pobreza também. A verdadeira felicidade precisa ser escolhida e acolhida como fim em si mesma. Nas palavras do Estagirita: “Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais, embora as escolhamos por si mesmas (escolhê-las-íamos ainda que nada resultasse delas), escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que através delas seremos felizes. Ao contrário, ninguém escolhe a felicidade por causa das várias formas de excelência, nem, de outro modo geral, por qualquer coisa além dela mesma”. Noutra parte, Aristóteles afirma que “ninguém deseja o que não considera bom”. No final de tudo, todos, por meio de tudo o que fazem, têm um desejo comum: serem felizes. A felicidade é, pois, o fim último de todas as ações.
Elevando a felicidade ao nível do sentimento oceânico, Agostinho, entende que ela só pode existir no encontro do indivíduo temporal com o Divino, o eterno atemporal. A felicidade real é uma esperança depositada para a eternidade. Daí, nas Confissões, o Bispo de Hipona dizer: “Criaste-nos para Ti, e o nosso coração estará inquieto enquanto não repousar em Ti”. Que é estar inquieto (inquietum) senão estar intranqüilo, apreensivo? Os prazeres sensíveis, em virtude de sua fluidez, não podem, portanto, realizar aquilo que pretende ser, ou pretende-se, eterno, guardado na eternidade. “Todo prazer quer eternidade”, dizia Nietzsche, por boca de seu Zaratustra, “quer eternidade profunda, oh, tão profunda!” No Diálogo sobre a vida feliz, Agostinho diz que “ninguém pode ser feliz se não tiver o que quer, mas também não pode ser feliz quem tem tudo o que quer”, pois, continua ele, “quem quer coisas más, ainda que as tenha é infeliz”. Como se vê, o tema da felicidade escapa ao despretensioso exame, que é o que tenho pretendido fazer, até aqui, em relação ao amor romântico. Por hora, vale o que foi dito por Pascal: “Todos os homens procuram ser felizes; isso não tem exceção... É esse o motivo de todas as ações de todos os homens, inclusive dos que vão se enforcar...” Lembra-se do Werther? Um tiro na cabeça parece ser, pra ele, a única porta contra a infelicidade de ter tão somente a impotência não poder ter o amor da doce e meiga Charlotte. O início da felicidade estava, para Werther, no fim do sofrimento. Espero, nisso tudo, ter justificado a posição a que elevei a felicidade em relação ao amor, Bicho de Sete Cabeças, Bicho Papão.
Outra cabeça, a mais comum a todos os indivíduos, chama-se Desejo. “Não quero faca nem queijo, quero é a fome”, diz a Adélia. E diz bem. De nada adianta a faca e o queijo se não houver a fome. O desejo é onde tudo começa. E o desejo tem, de modo explícito, uma única fonte: o corpo com todos os seus sentidos – em especial o da visão. Ver é desejar. E os desejos podem ser medidos segundo os padrões das convenções, das éticas, das religiões: “São os olhos a lâmpada do corpo”. Os desejos também podem, às vezes, ser medidos pela leveza da poesia que não exige o rigor científico. Em A insustentável leveza do ser, Milan Kundera diz que “o amor começa por uma metáfora. Ou melhor: o amor começa no memento em que uma mulher se inscreve com uma palavra em nossa memória poética”. É assim que, agora nas palavras de Novalis, “cada objeto amado é o centro de um paraíso”. O desejo é o que lança o desejante ao seu objeto - que é, para ele, caso realizado, um paraíso. Mas...
Acontece que, movido pelo desejo, o indivíduo lança-se, como que ascendendo por uma escada, à segunda cabeça do nosso monstro alegórico: a Esperança. E o que é a esperança? E o desejo não realizado e, todavia, num futuro qualquer, crido como possível. Werther desejava Charlotte com todas as suas forças. Um dia, numa leve e breve contradança, toca-lhe os braços, as mãos, sente seu corpo, fita-lhe os olhos. “Desde esse momento”, diz ele em uma das suas cartas, “Sol, Lua, estrelas podem seguir tranqüilamente a sua órbita, que para mim já não há mais dia nem noite, e o mundo inteiro dissipou-se à minha volta”. Esse êxtase romântico, quase místico, banha-se na substância do Absoluto, dissolve-se nele, espera-o... parusia da esperança, Romantismo. O desejo, porém, existe apenas enquanto desejo não realizado, logo, esperança. No amor romântico, ele se consuma no ato sexual. O ato sexual é a degola do desejo. Werther, todavia, não pode desejar Charlotte porque, segundo os seus valores, não pode possuí-la, pois ela é casada com Albert, amigo seu. Eis o dilema: se o desejo antecede a esperança, prefaciando-a, só pode existir em função dela; ela, realizando-se, destrói-lhe. O contrário, disso, equivale à tolice do sonho vão, ou à embriaguez dos sentidos. E assim chegamos à fronteira que separa o desejo e a esperança da felicidade, é o fim a que se destinam: o Desencanto. Todo desencanto é um lampejo da razão, da razoabilidade.
No caso de Werther, a razão lhe diz: “Você não pode tê-la. Ela já é casada e, como você sabe, isso é errado”. Werther, ouvindo a voz da razão, tenta anular o seu desejo. Antes, quando pensara: “Sol, Lua, estrelas podem seguir tranqüilamente a sua órbita, que para mim já não há mais dia nem noite, e o mundo inteiro dissipou-se à minha volta”, estava fora de si; só podia estar. Mas, como se vive numa razão tão fria que, por convenções, procura anular um tão forte desejo, tolhendo-lhe qualquer esperança? É assim que a felicidade fica sempre entre a loucura e a razão. Caso semelhante de tal loucura é o que vemos em Sonho proibido (Storia di una capinera, 1993), filme de Franco Zeffirelli. Na Sicília de 1854, em meio a uma epidemia da Peste Negra, Maria e Nino se apaixonam. O problema é que ela é uma noviça, ingênua e romântica, que foi internada no convento aos sete anos, logo após a morte da mãe - porque a madrasta, Matilda, queria mantê-la longe dos seus filhos naturais. Em um passeio, Maria conhece o jovem advogado Nino e logo entra em um conflito interno por ter caído em tentação. Nino acaba se casando com a sua meio-irmã Giuditta. O amor proibido, tanto pelos seus votos religiosos quanto pelo fato de o rapaz ser marido da sua irmã, levam Maria à loucura, como ocorrera à Irmã Agatha, que, segundo diziam no convento, enlouquecera por amar e por não poder possuir o objeto do seu amor.
Em todos esses casos, a razão funciona como um freio. Mas, mesmo essa razão pode levar o indivíduo à loucura. O certo mesmo é que, nessa ascese do desejo à felicidade, a única coisa que não se atinge mesmo é a bendita Felicidade. Alguns, ignorando a razão, pensando alcançar a felicidade, chegam muito mais apressadamente à Loucura, que é a quinta cabeça do nosso monstro. Que é a loucura? É a ausência de valores, medidas. Louco é aquele que não vê outros valores que não os dele, que ele defende com seus. Acontece que, no mundo, que existe como uma comunidade – e a comunidade só existe porque os indivíduos que a compõem aceitam se submeter às regras, aos padrões de juízos e de valores que devem ser comuns para todos -, não é permitido, por exemplo, que cada indivíduo tenha a sua própria lei, ou uma autonomia absoluta. Se tivessem, seria a barbárie. No processo de humanização, tais valores são incutidos como leis, desde que o sujeito ainda nem se sabe como pessoa, indivíduo. Desobedecer a leis de tanto assentadas, sem uma justa justificativa, requer punições, que podem ser várias: exclusão do grupo, advertências morais, et ceteras variados. Não efetivar o desejo, porém, equivale ao Fracasso (ou à Decepção), a outra cabeça do nosso monstro. A sensação de fracasso – que é muito semelhante à de rejeição – é horrível, angustiante, quase uma morte, dependendo do que estava em jogo. Por isso que, por alguns fracassos, e contra a tal sensação, a morte é buscada como saída.
No final de tudo, por um ou outro caminho, regula atrox, está a Dor, penosa e última das sete cabeças do monstro que chamamos de “amor romântico” – mas ela bem pode ser aquela que fica entre as seis, no lugar da Felicidade. Talvez seja por isso que tantos digam que “o amor é uma dor”, posto que a dor, em relação ao amor, representa sempre o seu produto final.
Gostei desse blog. textos bem trabalhados, assuntos profundos, mas tou com pressa! depois eu volto pra entender melhor esse bicho de sete cabeças. Muito legal, parabens!
ResponderExcluirMuitos compositores e cantores brasileiros usam esse tema para mostrar sua arte./não tem ninguem que mereça /não tem coração que esqueça / cresça e desapareça. Pois é, Werther juntou a loucura e a razão e desapareceu. Se Goethe criador do personagem Werther tivesse lido o texto DAS REDES TELÚRICAS DE UM ROMANCE IDEAL, não teria deixado seu personagem sofrer tanto. Teria sido pioneiro em trocar a morte por um novo amor, numa época onde o amor platônico era o ideal. Hoje, ainda há quem sinta que o amor é uma dor, mas nos braços de um novo amor. comentário confuso? tambem com tantas cabeças!!!
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