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Das prisões. Nós nunca nos livramos, realmente, dos retratos dos amores findos. É que eles ficam espalhados pela casa, por sobre os móveis da sala, aprisionando sorrisos e olhares perdidos, voltados pra uma mesma direção, e para o infinito. Olhar... verbo no infinitivo. O meu amor quer se prender ao tempo, à eternidade das fotografias e às flores de plástico. E se prende, de algum modo. É por isso que as coisas não morrem nunca; o que há e o que morre é o tempo, não as coisas e os mundos em que ficamos presos na experiência do Olhar, do sentir, do sentir-se sendo, no mundo. Mundos paralelos. Ser é perceber-se sendo, já; o/a Outro/a – mesmo o/a da fotografia – é apenas o acidente.
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Das prisões. Nós nunca nos livramos, realmente, dos retratos dos amores findos. É que eles ficam espalhados pela casa, por sobre os móveis da sala, aprisionando sorrisos e olhares perdidos, voltados pra uma mesma direção, e para o infinito. Olhar... verbo no infinitivo. O meu amor quer se prender ao tempo, à eternidade das fotografias e às flores de plástico. E se prende, de algum modo. É por isso que as coisas não morrem nunca; o que há e o que morre é o tempo, não as coisas e os mundos em que ficamos presos na experiência do Olhar, do sentir, do sentir-se sendo, no mundo. Mundos paralelos. Ser é perceber-se sendo, já; o/a Outro/a – mesmo o/a da fotografia – é apenas o acidente.
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patativa moog, amor, filosofia, felicidade, paixão, desejo